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Mostrando postagens de julho, 2013

Sim, eles podem!

A América é de um tal Galo, de umas Minas Gerais, lá no Brasil de Cabral, perto da terra do Papa. A América, aquela desejada e libertadora, é de um bichano de crista alta, que carrega um santo entre as traves, que se concretiza com uma rocha na lateral e duas torres no miolo. De um Galo de volantes grandes e pequenos, experientes e novos. Um alvinegro de meias, de sorrisos “desdentados” e cabelos ou penas ao vento. Galo de atacantes com alegria nas pernas, matadores, fortes e vingadores. Uma ave que carrega e congrega um místico pensador e supersticioso fora das quatro linhas. Um Clube, Mineiro, Atlético, enfim, um Galo ou Galão de uma massa de alma preta e branca agora mais do que lavada, esfregada, batida, torcida e que vai para o varal, onde seus seguidores, não torcedores, seguirão contra tudo, todos e o vento. É simples assim: se algum dia lhe perguntarem, respondam: esse foi o campeão da Libertadores 2013.  Esse tal de Galo, de um povo sofredor e surrado, que fazi

Julho, de novo

É julho de novo. É frio novamente e corta, como já escrevi em outras ocasiões, mas fica quente com o calor do nosso povo tão receptivo, simpático e convidativo. É interior, a quilometros da capital, é terra fria de corações e braços abertos para quem quiser chegar. Já é tradição: o povo vem, as pessoas chegam de alguns lugares desconhecidos e se tornam conhecidas em um simples e pequeno mês. Quem não traz agasalhos suficientes, sente o calor de um povo que não empresta só o vestuário, mas empresta a alma, o coração. Povo que recebe em casa, busca na rodoviária, leva nos cantos e encantos das Praças que são palcos das festividades julinas e que tem como fundo musical a áurea das vozes de todo o Brasil.  Vozes, nossas e deles, sussurradas no inverno por um Festival da Canção qualquer que traz e leva talentos sonhadores.  Quem vem, volta. Volta no julho seguinte porque sabe que o seu lugar estará reservado no cantinho da Praça ou no quarto do amigo até então desconhecido.