tag:blogger.com,1999:blog-86568315980097633462024-03-13T08:42:14.483-07:00Blog do Bruno FerreiraBruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-50222607442222084332021-01-31T14:54:00.001-08:002021-01-31T14:54:26.353-08:00O Governo lavou as mãos!<p><span style="font-family: georgia;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiAvxWidtihRaCcJ0D9vBJzAJt7H_M25gAGecB1d01nnqNeM4C7iTk8g4WAKg906blzOCNvQ208xCwtoD17rhc0OQqyKP_3g8grXynEkFad651DsiF990gw1edKBYOOVylGc1TwuJJO9M/s651/maos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="651" data-original-width="650" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiAvxWidtihRaCcJ0D9vBJzAJt7H_M25gAGecB1d01nnqNeM4C7iTk8g4WAKg906blzOCNvQ208xCwtoD17rhc0OQqyKP_3g8grXynEkFad651DsiF990gw1edKBYOOVylGc1TwuJJO9M/s320/maos.jpg" /></a></span></div><span style="font-family: georgia;"><br /><span style="background-color: white; color: #666666;"><br /></span></span><p></p><p><span style="font-family: georgia;"><span style="background-color: white; color: #666666;">Com a “flexibilização”, abertura de todos os seguimentos, o Governo Estadual, com o aval do Governo Federal, que já luta por isso há tempo, lavou as mãos no enfrentamento a pandemia de coronavírus em Minas Gerais. E as Prefeituras, o chamado Governo Municipal, ficaram reféns da situação. A elas, cabem cumprir as ordens e a tal fiscalização, que estamos cansados de saber que não conseguem fazer por “n” motivos, ou então sair do programa e tomar suas próprias decisões, que pode sair caro, muito caro, em todos os sentidos.</span></span></p><p style="background-color: white; color: #666666; margin: 0.714286em 0px 1.78571em;"><span style="font-family: georgia;">O tal programa Minas Consciente, que está mais para Minas Inconsciente, agora permite o funcionamento de todos os seguimentos no estado, até mesmo na chamada Onda Vermelha, considerada até então, pela cor, como a mais restritiva. Ou seja, o vermelho, que era para ser sinal de alerta, cuidado, atenção, agora se transformou em apenas uma cor de fachada. E para “tentar” driblar os mais críticos, o Governo discursa em cima das chamadas restrições. E isso é mentira, elas nunca funcionaram e não funcionam, tanto pela falta de fiscalização, tanto pela negligência do próprio estado, que joga a culpa para cima do próprio estado: a Polícia Militar, que pode até tentar, mas não vai conseguir parar os ignorantes. Portanto, aquela “historinha” de que haverá distanciamento, que tem que usar máscara, álcool em gel, enfim, aquilo que estamos cansados de saber que a maioria não faz, são desculpas para o Governo dizer que está atuando. Mentira! Parou de atuar, lavou as mãos e nelas, tem sangue e lamentavelmente terá mais.</span></p><p style="background-color: white; color: #666666; margin: 0.714286em 0px 1.78571em;"><span style="font-family: georgia;">Isso é uma constatação, feitas por profissionais e especialistas que estão prevendo que, lamentavelmente, teremos mais óbitos. Janeiro nunca foi tão doloroso para nós. Em toda história da humanidade, nunca tivemos tantas mortes devida a uma pandemia, como tivemos neste mês que chega ao fim. Triste Janeiro, que foi “presenteado” por um desgoverno com uma flexibilização. O que vem por aí? O Governo não quer saber, perdeu a queda de braço!</span></p><p style="background-color: white; color: #666666; margin: 0.714286em 0px 1.78571em;"><span style="font-family: georgia;">O fato é que vidas vão se perder, e as mãos sujas do Governo respingam sangue na grande parcela da sociedade, que é hipócrita, que finge que são só números e vira a cara para a realidade que ela poderia evitar. E o evitar não se atribui aqueles que precisam e tem que sair de casa, mas aqueles, grande maioria, que ignora os fatos e esbraveja, como se tivesse razão, que não aguenta mais usar máscara. Não se trata de aguentar! E na onda dessa ignorância, devagar, mas cruel, essa doença traiçoeira vai levando vidas, em especial dos mais idosos. E os ignorantes? Eles fingem não ver, como ignoram os fatos e a própria vida, que pode ser a próxima a ser perdida.</span></p><p style="background-color: white; color: #666666; margin: 0.714286em 0px 1.78571em;"><span style="font-family: georgia;">É, verdade, muito pela omissão do estado, mas muito pela falta de educação de uma população que agora tem o aval através de um programa inconsequente e descabido. Reafirmamos: perdemos, como já estamos perdendo há muito tempo. E agora, não tem cor ou credo que nos salve. Não tem Onda a não ser a da ignorância, que só cresce. Salve-se, proteja-se e cuido dos seus, porque o O Governo lavou as mãos!</span></p>Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-37939714942893302192020-05-17T08:39:00.001-07:002020-05-17T08:39:36.874-07:00Que saudade do seu abraço<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEArT-6ySVwED2PWWUcok4K6xamIQQS3MJRjihlwMghe_3O0L36UjAT2h88iX0XpouxPJW4jhnb97Bvpc-DgeFzQgrZqDlN3TcXVTUbH0yHPEixTQJMgCuZCJvCS4gmR_tCkV_j-NNlW4/s1600/abra%25C3%25A7o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="481" data-original-width="923" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEArT-6ySVwED2PWWUcok4K6xamIQQS3MJRjihlwMghe_3O0L36UjAT2h88iX0XpouxPJW4jhnb97Bvpc-DgeFzQgrZqDlN3TcXVTUbH0yHPEixTQJMgCuZCJvCS4gmR_tCkV_j-NNlW4/s320/abra%25C3%25A7o.png" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; margin-bottom: 1.78571em; margin-top: 0.714286em;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; margin-bottom: 1.78571em; margin-top: 0.714286em;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Se existia alguma dúvida, não há mais: nós, meros seres humanos, não fomos feitos para viver individualmente. O nosso disco da vida tem que tocar a faixa “coletividade”, se possível, no modo repetitivo, do inglês repeat. E olha que não precisamos nem de 90 dias para comprovar isso. Pouco menos e já aprendemos que nascemos, em especial nós brasileiros, para tocar, encostar, apertar, apalpar e abraçar. Abraçar! Isso, abraçar, em forma de c, com os braços e o coração aberto. Forte, instintivo, natural, genuíno, grande, seja qual for a modalidade do abraço, definitivamente não dá para viver sem. Esta é a comprovação que a humanidade aguardava.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; margin-bottom: 1.78571em; margin-top: 0.714286em;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Também te bateu aquela saudade? Aquela da mesa de casa, do almoço, do escritório ou de bar mesmo, aquela procedida de um gole, um olhar e um efusivo abraço sobre a melodia do “gosto de você pra caralho”? Te bateu? Bateu aí? Aquele de manhã, com cheiro do amor de ontem, que sobra sussurro no ouvido? Aquele depois da escola, com cheiro de bagunça no recreio? Aquele da igreja, de paz, de fé, de cristo? De consolo? De vitória? De derrota? Seja qual for a sua saudade, que saudade dos braços em torno do corpo, como forma de abraço.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; margin-bottom: 1.78571em; margin-top: 0.714286em;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">É como se tivessem tirado do soldado uma das suas armas durante a guerra. Vá e lute! Mas sem o escudo, sem a sua principal arma. O abraço nos foi tirado quando mais precisávamos dele, agora, em meio caos da luta contra o invisível! Me desculpem as organizações, as siglas, mas esse negócio de mantenha a distância, nos enfraquece mais, nos deixa mais vulneráveis. Estamos na guerra, mas estamos sem a maior arma, nosso abraço, tão fraterno, tão poderoso e vital. Isso é um fato, mas…</span></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; margin-bottom: 1.78571em; margin-top: 0.714286em;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas, e sempre tem um mas, o mundo e a vida são regidos de normas, leis e orientações. Portanto, mesmo frágeis, fracos, desarmados, teremos que guerrear sem braços, abraços, distantes, mascarados, em casa, longes e por fim, como só o que resta, esperançosos, sem abraços.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; margin-bottom: 1.78571em; margin-top: 0.714286em;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Não é um jogo. É a vida. Não dá pra burlar, não cabe aquele jeitinho. Não sejamos inconsequentes como líderes por acaso, nem maldosos e cegos como eles, sigamos o trilho, da ordem, da norma, da educação, tão distante desde sempre. Faremos o seguinte: guardaremos a maior das armas para o final, para o desfecho, para a vitória, para a glória, no cume, que será no bar, na casa, no escritório, na rua, ou em qualquer outro lugar onde se desejar triunfar. E mesmo sem data, sem previsão, não tenho dúvida, virá. Vai passar!</span></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; margin-bottom: 1.78571em; margin-top: 0.714286em;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E lá, no alto desejado e esperado, iremos, enfim, conjugar o abraçar. Forte! Muito forte! Na hora certa, vamos eliminar qualquer mal, qualquer ódio, qualquer vírus que queira nos separar. Qualquer um: seja o que está no ar, seja o que está na terra! É só aguardar… a vitória virá, VAI PASSAR!</span></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-90909409030901139692019-12-09T05:13:00.001-08:002019-12-09T05:13:14.756-08:00O Cruzeiro caiu em 2013<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKYiXUEQU9lN3_-ABFtPAQJxuxqi4xItB2S_ZLyBX4zwNkcI0xt7F2m7YGbPvOmaTROhyphenhyphenTJ9rrg6QgUbeL2ZRraJcxX8y4uZrulda7U3dLWvhAeSbrjB-aOFxRl0vNsoo-X_w1sQgos1I/s1600/15758389845ded6508bce09_1575838984_3x2_md.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="511" data-original-width="768" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKYiXUEQU9lN3_-ABFtPAQJxuxqi4xItB2S_ZLyBX4zwNkcI0xt7F2m7YGbPvOmaTROhyphenhyphenTJ9rrg6QgUbeL2ZRraJcxX8y4uZrulda7U3dLWvhAeSbrjB-aOFxRl0vNsoo-X_w1sQgos1I/s320/15758389845ded6508bce09_1575838984_3x2_md.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Mais precisamente no dia 24 de novembro de 2013, quando a
superintendência da Polícia Federal do Espírito Santo apreendeu, durante
operação, 450 kg de cocaína em um helicóptero da Limeira Agropecuária, empresa
do deputado estadual por Minas Gerais Gustavo Perrella (Solidariedade), filho
do senador e na época ex-presidente do Cruzeiro Zezé Perrella (PDT-MG), este
mesmo sujeito, que seis anos depois, foi “convocado” para evitar a queda do
time celeste.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Ou seja, a queda deste dia 8 de dezembro, que ficará marcada
na história do Cruzeiro, começou fora do campo, quando a solução se deu por um
sujeito envolvido em falcatruas e corrupção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Erro grave e que se “agravou” quando vieram à tona, através
dos brilhantes repórteres Gabriela Moreira e Rodrigo Capelo, no programa
Fantástico da TV Globo, uma matéria completa mostrando a situação financeira e
as movimentações ilegais fora de campo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Naquele domingo à noite a repórter anunciou ao Brasil e ao
mundo o que iria acontecer no dia 8 de dezembro de 2019, ou seja, a queda para
a Série B. Todo time grande, como é o Cruzeiro, começa a cair fora do gramado,
onde depois, diante das aberrações, os efeitos são expostos. Foi assim com Fluminense, Vasco e Botafogo, por exemplo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Que fique claro; time grande cai sim! E sempre vai cair, mas
antes de caírem dentro de campo, perdendo jogos, com péssimas atuações, começa
a cair fora dele, despencando aos poucos, perdendo o controle nas contas e
finanças e principalmente se envolvendo em corrupção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">E mais, enquanto o herói for um sujeito que está
ligado e envolvido com corrupção e tendo familiares investigados pela Policial Federal, a
queda continuará... C, D e por ai vai. </span></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-20002087747318959502019-11-28T06:26:00.001-08:002019-11-28T06:26:27.942-08:00Ele vibra, ele é fibra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZP6gg0IX-KjHHpfgT5s0ffYOs-nPM4Tr3ewmsLfNS88JQiEvSTTmT-bffBKA7w0dr6FLwGQAewXbALobLGhOKjyWDrF6cpz7JqGjjxhHqvHKOlRnHXA7EKxQ7JzBD0ZNOX609j3krDUA/s1600/EKdyb7IX0AAdofZ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="383" data-original-width="680" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZP6gg0IX-KjHHpfgT5s0ffYOs-nPM4Tr3ewmsLfNS88JQiEvSTTmT-bffBKA7w0dr6FLwGQAewXbALobLGhOKjyWDrF6cpz7JqGjjxhHqvHKOlRnHXA7EKxQ7JzBD0ZNOX609j3krDUA/s320/EKdyb7IX0AAdofZ.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">O ano é 2001. Em meio a mais uma turbulência e milhares de verbos e verbetes execrando o Flamengo, eis que surge: “Eles fingem que pagam e eu finjo que jogo", assinado Vampeta um ex-jogador de futebol se referindo a um dos clubes mais poderosos do futebol mundial. Humilhado! </span></div>
<div>
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Não há nenhuma confirmação, mas um ano depois, uma Bandeira é erguida na gávea, a Bandeira de um tal Eduardo, um economista, bancário, homem do dinheiro, ou acostumado a lidar com ele. Tudo o que o Flamengo precisava. Iluminado!</span></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">E veio o choque, choque financeiro. Eliminações precoces, goleadas humilhantes, ameaças de rebaixamento e inúmeros resultados abaixo da expectativa que precisavam e foram digeridos com sobriedade. Nenhuma loucura, pés no chão, chão de terra em um espaço projetado por um “pofexor” flamenguista. Containers improvisados no início da construção de um Ninho. Quem não se lembra do carrinho de mão servindo de maca? E se por um lado os números, através da Bandeira, procuravam equilíbrio, por outro, os resultados vexatórios começavam a exalar um cheiro que se tornaria insuportável. Humilhado, execrado, de novo! </span></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Mas é preciso continuar lutando, acreditando... Ninguém sabe ao certo o que as ondas vão trazer na manhã seguinte. A torcida é pelo vento, para que continue balançando uma Bandeira que merece respeito e não pode e nem deve ser jogada ao léu. Na contramão da realidade, enquanto algumas Palmeiras se erguem e Cruzeiros desbravam mares e títulos, o cheiro fica mais forte, insuportável. Os cofres crescem e a Muralha desaba em dor em decisões de pênaltis. O torcedor não entende e, em um gesto de dor, abaixa a Bandeira: “Não queremos dinheiro, queremos títulos”. Momento em que o império se ergue, as riquezas se acumulam, mas a bola, por dinheiro nenhum deste mundo, insiste em não entrar. Confusão no aeroporto, café nos torcedores, acabou o amor. E pior: tragédia, dor, fatalidade, o império rubro se derrama em vermelho, mesma cor dos nossos rostos de vergonha. O fim ou então só Jesus na causa! E não somente só, com Deus, um João, ambos portugueses, que mais uma vez vão descobrir, em meio aos remos e remadas do passado, uma história que começa a ser reerguida. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #313131;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Chegam laterais e dignidade, a Espanha empresta, a Itália oferece, o Velho Mundo está chamando de volta o campeão. Uma nova muralha é reerguida. Pensadores esquecem os cruzeiros e se voltam para o real. Gênios chegam e se juntam ao arco e à flecha. Jesus só falta erguer ou reerguer o dezembro daquele 81 histórico. Mas não é dezembro, é novembro, doce novembro: o hepta chega com recordes, artilheiros, defesas e números jamais vistos. Já a América se encanta e no encanto fatal, em dois minutos, a glória, como o hepta também chega. Chega de novo, em forma de bi. A Bandeira é reerguida, os vermelhos dos papeis ganham a companhia de um azul que de tão forte se transforma em preto e o rubro-negro renasce, se encanta, se enche de orgulho como os cofres e, se não o bastante, grita extasiado a todos os pulmões que agora quer o Mundo de novo. </span></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-42424105043466918212019-11-19T05:25:00.001-08:002019-11-19T13:06:11.570-08:00Trazendo o Hepta<div class="yiv9128428932ydp77bf5573MsoNormal" style="background-color: white; color: #1d2228; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc2Ub1ipXYsz_lffPncgDx7PbhqARbj2okseBZwyxIxtt22zpeWtlCq3dbvHOM67L7m3SOE49OWEBMe4UZJzWYdkYTX8si6qZsu2ioSV-eCpsGSxumLrRnsph5Wz0GpASHM5l7zhX_2ZQ/s1600/Renato-Gaucho-1280x720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc2Ub1ipXYsz_lffPncgDx7PbhqARbj2okseBZwyxIxtt22zpeWtlCq3dbvHOM67L7m3SOE49OWEBMe4UZJzWYdkYTX8si6qZsu2ioSV-eCpsGSxumLrRnsph5Wz0GpASHM5l7zhX_2ZQ/s320/Renato-Gaucho-1280x720.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="yiv9128428932ydp77bf5573MsoNormal" style="background-color: white; color: #1d2228; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="yiv9128428932ydp77bf5573MsoNormal" style="background-color: white; color: #1d2228; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="yiv9128428932ydp77bf5573MsoNormal" style="background-color: white; color: #1d2228; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="line-height: 19.9733px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Vítima do Flamengo em 2019, Renato Gaúcho pode dar o hepta ao time carioca</span></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ironia do destino, mas o hepta-campeonato do Flamengo pode vir domingo, através do Grêmio, maior algoz neste ano. </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: large;">Senão bastassem os confrontos e polêmicas envolvendo Renato Gaúcho x Jorge Jesus, o maior embate entre técnicos dos últimos meses, o título do Flamengo, o sétimo da história, pode vir pelas mãos de Renato, treinador do Grêmio. Isso porque se o tricolor gaúcho arrancar um empate no próximo domingo na Arena Palmeiras às 18h contra o time alviverde, o Flamengo levantará o troféu mesmo sem jogar pela trigésima quarta rodada da competição. Por causa da final da Libertadores da América, sábado (23), contra o River Plate, a equipe rubro-negra teve o jogo antecipado contra o Vasco e empatou em 4x4 na última quarta-feira (14).</span></div>
</div>
<div class="yiv9128428932ydp77bf5573MsoNormal" style="background-color: white; color: #1d2228; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A rivalidade entre as duas equipes, que inclusive já decidiram título do Campeonato Brasileiro, em 1982 o Flamengo venceu o Grêmio e conquistou o bi-campeonato, aumentou neste ano de 2019. Foram quatro confrontos e o Flamengo venceu três e empatou um. Foram dois pela Libertadores (1x1 na Arena do Grêmio e 5x0 no Maracanã) e dois pelo Campeonato Brasileiro (3x1 no Maracanã e 0x1 na Arena). Os duelos trouxeram à tona declarações de ambas as partes e o clima entre Brasil x Portugal, países dos treinadores, ficou quente. “O Grêmio joga o melhor futebol do Brasil”, foi um das declarações de Renato, que depois da última derrota em casa voltou atrás e declarou que o Flamengo tem o melhor time do pais.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Portanto, por força do destino, o próprio Renato Gaúcho, que foi campeão Brasileiro em 1987 jogando pelo Flamengo e eleito naquele ano o melhor jogador do campeonato, pode voltar a ser protagonista/coadjuvante de mais um título do Flamengo, basta um empate do time de Renato contra o Palmeiras.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Caso o alviverde vença a partida contra o Grêmio a diferença, que hoje é de 13 pontos, voltaria para 10 e a decisão ficaria para a trigésima quinta rodada contra o Ceará no Maracanã, onde o independente do resultado do Porco, que encara o Fluminense na rodada, o Flamengo precisaria vencer o time cearense e levantar o troféu pela sétima vez; 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009.</span></div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-29423023488984617652014-07-15T10:47:00.002-07:002019-11-19T12:45:58.724-08:00Saudade da Copa!<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Vai ter Copa? Foi-se a Copa! Rápido assim. Aliás, tão rápido quanto o ataque alemão, como os gols alemães no fatídico Mineirazo, como Robben, o atacante Holandês, como o dinheiro investido nela, como os protestos que esvaíram do nada, como a participação inglesa. Foi-se a Copa, como a Zurra e a despedida de Pirlo, como os lances de um português que insistia em arrumar as mechas no telão, como as touradas espanholas em solo tupiniquim. Foi se a Copa, a nossa Copa, a Copa do Mundo no Brasil.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Foi-se a Copa e ficou a simpatia alemã. Foi-se a ideia de que eram frios e sérios. Ficou um consolo a Messi como melhor. Ficou o questionamento, o recorde de Klose, as defesas dos goleiros, os gols na Bahia de todos os santos. Como legado, ainda ficou a marca de um esquema de ingressos que foi desmantelado aqui, no país que infelizmente ainda encabeça o ranking da corrupção. Ficou o exemplo da Argélia, que doou sua conquista financeira aos necessitados. Ficou na memória uma Costa, não Rica, mas Milionária. Um Estados Unidos que está aprendendo. Ficaram as vaias a uma Presidente, inúmeros elefantes brancos, o choro de uns meninos que ainda precisam aprender, a arrogância de um técnico que tem no curriculum um título maravilhoso, mas não admite que errou, ou erramos, feio. Foi-se a ideia de que só raça ganha jogo, mas que é preciso jogar bola. Ficaram as marcas da mordida uruguaia, os beijos nas arquibancadas, a invasão argentina, colombiana e chilena. Foram as nossas manhãs, tardes e noites em frente à televisão. Foi-se a emoção, as prorrogações, os pênaltis. Ficou o orgulho. Foi-se o sonho do hexa, ficou o pesadelo do superfaturamento. Foi-se a Copa, a Copa das Copas e ficou a saudade!</span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhspsidT3qHNW03E9fW9eL5g3VcSUQ8NixtEyVDp6_mPNqUX2xqXRs9Sw6wwOi0ne9ZpTPr85uwZ1efgjtFqTIZ08bPA9cqYm1ATV_uIj6UwLoqNxqdsUjEBKlOBee7IRRZrBuK2xh-Eu0/s1600/IMG_20140713_195022-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhspsidT3qHNW03E9fW9eL5g3VcSUQ8NixtEyVDp6_mPNqUX2xqXRs9Sw6wwOi0ne9ZpTPr85uwZ1efgjtFqTIZ08bPA9cqYm1ATV_uIj6UwLoqNxqdsUjEBKlOBee7IRRZrBuK2xh-Eu0/s1600/IMG_20140713_195022-2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia; font-size: 14px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: small; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Sessenta e quatro anos depois, o Mundo reconheceu o Brasil: um país colossal em problemas sim, mas um país às vezes pobre, às vezes triste, às vezes sujo. O Mundo viu e descobriu o que se comentava nos bastidores: povo hospitaleiro, festivo, alegre. Não fizemos feio. Erramos e acertamos. Aprendemos e ensinamos. Mundo, essa foi a Copa, esse é o nosso país, nosso Brasil. Sejam bem vindos ao país do futebol, mas também das belezas naturais, do carisma, da emoção, de um povo batalhador, enfim, um país que não é só uma seleção, mas um país que tem gente verde, amarela, azul, branca, parda, negra, índios, um Brasil, que, como o nosso Cristo, está sempre de braços abertos esperando o Mundo.</span></div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-40550798300295542432014-05-01T08:22:00.003-07:002019-11-19T06:06:20.164-08:00Onde estão nossos domingos?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuAnruTFJyY60xGzul99CD3vxJbN5jeyTzo-3ejkTlfWx68VG0lvL6__VScONgiselx1MKfCAyLftB2FgNSxoKcMczbLCwDCTMml4gHJ2HzJ1bRvtFFpWlvgouE9HngvVsVueGLn9noBQ/s1600/ayrton-senna+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuAnruTFJyY60xGzul99CD3vxJbN5jeyTzo-3ejkTlfWx68VG0lvL6__VScONgiselx1MKfCAyLftB2FgNSxoKcMczbLCwDCTMml4gHJ2HzJ1bRvtFFpWlvgouE9HngvVsVueGLn9noBQ/s1600/ayrton-senna+(1).jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia; font-size: 14px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: small; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">O barulho da fábrica, que não para nunca, o cheiro do café, o galo cantando no terreiro, a lenha no fogão e os passos do vovô no corredor. Não era um dia comum, muito menos azul na folhinha, era vermelho no calendário, era domingo.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Hora de acordar, enfrentar o chão da Beira da Linha com o sapato novo, atravessar a ponte, jogar pedras no rio, limpar o sapato e ir rezar, de joelhos, de mãos dadas, sob o olhar atento do vovô. Amém, a gente saia correndo e ficava “lutando” na pracinha enquanto “sô Tião” comprava o pão na quintada do sô Zizinho.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Ele parava no jogo de “Maia” e a gente corria para casa, corria para ver ele correndo. A “senna” se repetia quase todos os domingos. E que domingos! Acabava a corrida, que a gente sempre ganhava, e a tampa da panela do feijão se transformava em volante, a poltrona da sala o banco do carro e a irmã mais nova era a responsável pela bandeirada prosseguida pelo puxão de orelha daquela tia ranzinza. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">A gente então pulava para fora da poltrona, saía da casa e adentrava o campinho. A bola chegava, a turma dividia os times, mas a gente não queria ser Romário, nem Bebeto, mesmo dentro do campo. A gente queria ser Senna, Ayrton Senna da Silva. A gente queria a bola, mas a gente queria acelerar atrás dela, fazer gols e sair dirigindo um carro de Fórmula 1. O domingo era uma “senna”, todo o domingo, todos os domingos. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Saíamos do campo, lavávamos as mãos, servia-se o almoço, lembrava daquele frango, que estava gritando de amanhã e que agora estava no prato, e imitava um carro com o garfo até chegar à boca. Nada de aviãozinho, era carro mesmo, uma “senna”. Comia o doce, acelerava da mãe que queria os dentes escovados e caía no sofá. Brincava, narrava corridas e tomava banho depois de uns tapas e lembrava o Senna correndo na chuva. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Deitava todo mundo na sala, o cheiro do café retornava e o Fantástico, além de ver aquela família reunida na casa da vovó, era ver o Senna de novo. O cara narrava, a gente sorria e o vovô, que não tinha visto, vibrava, era como gol. Eram os nossos domingos, que já nem sabemos onde estão. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">E se finalizavam assim: passavam os gols, a gente escondia debaixo das cobertas com medo da zebrinha e os braços calorosos nos carregavam para a cama. Ah… onde estão aqueles domingos?</span></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-63451740757364014052014-05-01T08:21:00.000-07:002019-11-19T06:10:12.201-08:00Era uma vez o gol!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxlWD17H0w2rQfiVHwSRkY2IJGvpKbJiPZQHIq7DmiILGHFlS8gXIBY5ltDilcrz5jt7BOtZl6kZEcOGyoZhtqNGhiwUgIjJ0PY5yOgORt67fr3Zr1lIULM8xr8enO1fvPHwYgSA5xh7w/s1600/Luciano-do-Valle-size-598.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxlWD17H0w2rQfiVHwSRkY2IJGvpKbJiPZQHIq7DmiILGHFlS8gXIBY5ltDilcrz5jt7BOtZl6kZEcOGyoZhtqNGhiwUgIjJ0PY5yOgORt67fr3Zr1lIULM8xr8enO1fvPHwYgSA5xh7w/s1600/Luciano-do-Valle-size-598.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia; font-size: 14px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: small; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Vai embora o gol mais bonito do Brasil. Na verdade, um gol de placa que não deve ser afixada em nenhum estádio, seja no Brasil ou no mundo, mas no céu, entre nuvens, traves e redes. Não aquele gol desenhado pelas pernas tortas de um negro ou por um camisa 10 mirabolante em uma cobrança de falta. Dá adeus o mais emocionante gol da televisão brasileira. Não o de bicicleta, do jogador do seu time, de letra ou de bico mesmo. Parte, como parte nossas tardes de domingo, o gol que vinha da alma, atravessava a garganta e chegava como música para os nossos ouvidos. Longo, curto, triste, alegre, mas sempre gol, que saía do coração, o mesmo que deixou de bater. </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Vai o homem e fica um mito. Ou parte um mito e fica o homem? Vai junto a emoção e 11, onze, 11 Copas do Mundo mais um curriculum invejável. E de um tempo em que não existia TV, nem cara fechada. Do tempo em que se vê hoje nas inúmeras operadoras o que ele fazia na televisão aberta, com seu sorriso aberto. Por isso e por muitos outros motivos, não vai apenas o narrador, o vendedor de emoções, vai o empreendedor, o empresário, o precursor, vai a voz da TV no Brasil. </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">É como se mais um campeonato brasileiro, entre tantos outros, começasse no mute, no mudo. Sem alegria, sem gol, sem gols. Como se o aparelho, seja de 14 ou 50 polegadas, estivesse com defeito, falho. Não sai o gol, não sai a emoção daquele gigante pulmão. No domingo em que os caminhos do paraíso chamaram e clamaram por um “Valle”, o silêncio se fez presente. É como se os deuses do futebol protestassem a perda, a ida. Como se justo naquele jogo, o qual ele iria cobrir, como fizera em milhares, não fosse permitido o gol naquela tarde. E não, não aconteceu. Um zero a zero naquele fatídico domingo era o mínimo de respeito que o futebol poderia prestar ao Senhor da Narração. E assim foi, no dia em que enterraram a voz do esporte brasileiro, não houve gritos naquele jogo. Aliás, nos dois jogos que a TV Bandeirantes transmitiu, Flamengo x Goiás e Atlético x Corinthians, a rede não balançou, o grito não saiu, o silêncio se fez presente e nosso domingo, como muitos outros que se aproximam, ficou e ficarão mais pobres, mais calados, mais tristes.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Sobe o ser capaz de colocar emoção em um jogo de bilhar, empossar rainhas, glorificar pedreiros, acelerar corações e carros, enterrar dificuldades e bloquear e proliferar um esporte que chegaria ser seu sobrenome. Ganham lá em cima e perdemos aqui embaixo. Se despede Luciano do Valle e permanece o canal do esporte. </span></div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-66668865660647052122014-03-21T11:15:00.001-07:002019-11-19T12:46:37.675-08:00Pissiti!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtM1OO26oMg3Gp0ZdbSbrFlI8cFD4Pk1IVvfOepmkwT2iIwOBy-PjuP9lv8U37se4rUug7y6arH-mKx7JtqZL_kb2QZEAeSaCKxLX2TIvn5smAzIS7QhR1dH9FsQoTjeXux5gufFUk-2g/s1600/download-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtM1OO26oMg3Gp0ZdbSbrFlI8cFD4Pk1IVvfOepmkwT2iIwOBy-PjuP9lv8U37se4rUug7y6arH-mKx7JtqZL_kb2QZEAeSaCKxLX2TIvn5smAzIS7QhR1dH9FsQoTjeXux5gufFUk-2g/s1600/download-2.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large;">E se o Didi morrer? Eu morro um pouco, como morro todos os dias. Didi, esse que chamam de Renato, de Aragão, de Mocó, de “pissiti”, ou o que seja, é parte da nossa vida, da nossa infância. Foi vendo Didi que muitas vezes minhas pernas ficaram da cor dos narizes de palhaços, com marcas de mãos, por derramar comida no sofá, na hora do almoço. Aliás, sofá não, poltrona. Ô da poltrona. Didi nos fez esquecer o gosto do arroz queimado ou do suculento frango à milanesa.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Que almoço o quê! A gente sentava com o copo de alguma coisa entre as pernas, derramava um pouco todo dia, apanhava de novo e via Didi, que não vinha sozinho. Tinha Dedé, Mussum e até Zacarias. Daí tinha riso, tinha pureza, tinha graça, não tinha desgraça, tinha zelo, não tinha apelo, tinha comoção, não tinha apelação, tinha Didi, tinha risada. Que privilégio poder ver Didi, e não a Turma dele. Que sorte ver ele e não ver planetas nem cassetas. Ver Didi, de noite, antes do Fantástico ou de dia, antes ou durante o almoço. Era ver o riso, era esquecer o certo e o correto e ver as trapalhadas, Os Trapalhões.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Então é assim: quando dói o coração do Didi, dói o nosso. Se a veia fechar e faltar sangue, falta no nosso coração também. Se o Didi morrer, morre um pouco do humor, que morre todos os dias quando as tragédias invadem o plim-plim que outrora anunciava com aquela “musiquinha” (pare e tente lembrar) que a trapalhada ia começar. Quando ele sofre lá, a gente sofre aqui, como sofre todos os dias. Quando ele chora de lá, a gente ri de cá, lembrando de um tal Didi de costeleta grande, de cabeça achatada e de uma dúzia de remédios que lhe davam sobrenome.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Mas não aquele Didi da Criança e da Esperança, de uma campanha suspeita, mas o Didi, do Dedé, do Mussum e do Zacarias. Dos filmes no cinema, quando a gente tinha cinema, da Serra Pelada, O Cangaceiro, No Rabo do Cometa, enfim, Didi, dos tempos de Didi, da piada que nunca era pronta. Morre não, Didi, senão a gente também morre aqui, como morre um pouco todos os dias.</span></div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-47017631818117920162013-12-17T08:55:00.002-08:002019-11-19T12:48:35.699-08:00Fluuuuuuuuuuuuuuu!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDjrY1zgS7C1pZuhf0IID05LEI17fvZxx_x1QPFtDf23-AfBZFq1_blkgjvSZ5FlKoifRNORQw51ocH5bMzAMzT5spOYPW5mgtMmvC92bIybktIoaISSOB2U3X6KoC6qkzrNw_MWFu-kc/s1600/21+07+DIA+DO+FLUMINENSE+escudo-flu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDjrY1zgS7C1pZuhf0IID05LEI17fvZxx_x1QPFtDf23-AfBZFq1_blkgjvSZ5FlKoifRNORQw51ocH5bMzAMzT5spOYPW5mgtMmvC92bIybktIoaISSOB2U3X6KoC6qkzrNw_MWFu-kc/s1600/21+07+DIA+DO+FLUMINENSE+escudo-flu.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><span style="background-color: white; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A verdade é que o
Fluminense não tem culpa nenhuma do que aconteceu, mas a verdade também é que o
Fluminense é o principal culpado do que aconteceu. Sobre o assunto, faço dessas
palavras, sábios comentaristas, as minhas: “Passaria a acreditar um pouco no
futebol brasileiro se visse movimento de torcedores do Fluminense pedindo pro
time disputar a B. Coisa de macho". Antero Greco – ESPN. "Por cada
canto do país onde passar a jogar, o Fluminense será visto como o clube mais
detestado do Brasil. Parabéns aos envolvidos. Tem que ser muito apaixonado por
futebol para não largar de vez. Malditos coveiros do esporte". Mauro Cezar
– ESPN. "Ninguém discute o erro do time pequeno, mas porque só os grandes
podem errar, que nada acontece? É isso que você quer para seus filhos?” Jorge Kajuru.
"Se a Lusa não fosse condenada, teriam tirado pontos do Flamengo também,
pondo o time mais popular do país na Série B? É só uma pergunta" André
Rizek – Sportv. "Existe algo mais constrangedor que a comemoração desses
torcedores do Fluminense?" Gian Oddi – ESPN. "Nunca poderei provar.
Mas aconteceu uma enorme armação. Da suspensão ao julgamento, as cartas estavam
todas marcadas. Tão na cara que irrita". Júlio Gomes - ex-ESPN. "Só
há um vencedor: a aplicação da Lei de forma literal. Todo o restante perdeu:
futebol, </span><span style="background-color: white; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></span><span style="background-color: white; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Lusa</span><span style="background-color: white; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">, STJD, </span><span style="background-color: white; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></span><span style="background-color: white; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Flu</span><span style="background-color: white; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">." Eduardo Tironi - Lance e ESPN. "Vergonhoso
o que aconteceu hoje para o futebol. Lamentável!" Paulo Calçade – ESPN. "Minha
opinião de começar com quatro po</span><span style="background-color: white; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">ntos em 2014, é porque Fluminense e Vasco caíram
DENTRO de campo. Não tiveram bola pra se manter na Série A." Caio Ribeiro
- TV Globo. "Poucos sentimentos são tão poderosos como o constrangimento."
André Kfouri - Lance/ESPN. "Foi uma audiência extremamente legalista. Os
votos dos auditores foram totalmente baseados na letra fria da lei escrita
pelos homens e verdadeira, neste caso, apenas no papel." Vitor Birner -
UOL, TV Cultura, Lance.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: large;">Enfim,
não importa o errado, o certo, a lei, a regra, o fato é que o Fluminense se tornou, com culpa
ou não, em um dos times mais odiados do Brasil. Isso é fato, o resto é
julgamento do STJD. Durma com um barulho desse!</span></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-62502433612529169062013-12-06T08:51:00.000-08:002019-11-19T06:07:46.158-08:00Madiba<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfMsMWqzrc3xdn9ucittzMTXV59CeuNoQ6UeU4iLlpiHpi8qp8LTJ5mnOzcYio4NTByMTqh9ByM0HFlx_uMFGzlxQSlDLTf4SlINGZ9DjoKzabmTTwvqqKab0Mch3BaDJ4jbBuRf4r6Rg/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfMsMWqzrc3xdn9ucittzMTXV59CeuNoQ6UeU4iLlpiHpi8qp8LTJ5mnOzcYio4NTByMTqh9ByM0HFlx_uMFGzlxQSlDLTf4SlINGZ9DjoKzabmTTwvqqKab0Mch3BaDJ4jbBuRf4r6Rg/s1600/download.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Como não escrever de um líder, ainda mais quando este parte e a liderança perpetua e perpetuará pela terra em quanto terra. Mais uma vez, das raras vezes, vai o homem, fica o exemplo. Exemplo de liderança, de luta e humildade. Um homem capaz de planejar por 27 anos, por trás das grades, um sonho eterno. Sonho branco, verde, amarelo, azul e africano.</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Por todas as esferas, com destaque para a política, de onde derrubou um regime "sangrento e preconceituoso", passando pelo esporte, onde fez história unindo povos. Madiba nos deixa e deixa um pequeno lembrete: é possível viver em harmonia, independente da cor, credo e time. Sim, time. Seres como Mandela passam rápidos em nossas vidas e se não prestarmos atenção, não entenderemos que o esporte, por exemplo, serve apenas para reunir povos, crenças e emoções. Gols, pontos, jardas, cestas, try, enfim, são meros detalhes diante de olhos que não enxergam apenas vitórias entre quatro linhas, mas além, muito além delas. </span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Diante de um adeus, ou um até logo, porque há vida depois de Mandela, torcemos que apenas o homem, seja passageiro, que o exemplo, o modo, a fórmula continue e nos ensine por muitos e muitos anos. Que não esquecemos facilmente a maior de todas as lições, ou seja, que nós homens, seres, possamos entender de uma vez por todas, que vencer não quer dizer ficar com a vitória, com a taça, com a honraria. Vencer, segundo Mandela, é mais do que qualquer significado. Vencer é conquistar respeito.</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O esporte o saúda Madiba. Neste momento tão "triste", nossa dor é invadida pela felicidade que sempre veio estampada em seu rosto, por trás daquela roupa sempre colorida e daquele sorriso sempre cativante. </span></span>Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-83047731567886171382013-11-25T03:48:00.001-08:002019-12-06T05:59:24.504-08:00Futebol no pais do jeitinho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Z24YmbxyJax6ch-ZJ1PdhhkMxVnzaiZ5FzM4irzRVnnHHpD0FD_NNnZmcUPTzbvrLv_7lKCYYQvODIiBnydF8c8lW3Yyx5AN9U-PHHgB0U9HWF2uhpkn6Q-AI30dggboahb6xVF76hM/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Z24YmbxyJax6ch-ZJ1PdhhkMxVnzaiZ5FzM4irzRVnnHHpD0FD_NNnZmcUPTzbvrLv_7lKCYYQvODIiBnydF8c8lW3Yyx5AN9U-PHHgB0U9HWF2uhpkn6Q-AI30dggboahb6xVF76hM/s1600/download.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Desde ontem, ou anteontem que seja, se discute a questão dos pontos corridos como fórmula de disputa do Campeonato Brasileiro. É fato que desde 2003, data da tal reformulação, que a competição vem sendo disputada no mais alto nível de coerência, ou seja, o time que tem o melhor desempenho, de fato, se torna o campeão. Positivo, e é só. </span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O grande problema na "era" ponto corrido é o "entrega". A cena da rodada de número 36 da competição vai ficar manchada pelo gesto do jogador Júlio Batista do Cruzeiro, que não pensou duas vezes e depois do seu time sofrer o segundo gol do Vasco, que corria do rebaixamento, mandou a equipe adversária sapecar logo outro. Negativo, e não é só isso.</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Fatos e atitudes como essas nos fazem repensar, novamente, o ponto corrido no Brasil. Não gosto muito de comparação aos estrangeiros, mas estes fatos, pelo menos no meu conhecimento, não acontecem por lá. Aliás, este e outros como o do jogador Dedé que pediu para não jogar a mesma partida, contra o Vasco, por se tratar de um ex-jogador da equipe. O que já podia ser considerado um prenúncio de que o campeão iria entregar o jogo. Negativo. </span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Mas não só este, outros jogos que me vem a cabeça no momento me fazem questionar. Quem não discute até hoje a final que o Flamengo ganhou em cima do Grêmio em 2009, de virada, o Internacional dependia de uma vitória do Grêmio na ocasião. Aquela do Cruzeiro e Galo, que se o galo ganhasse o Cruzeiro iria para a segundona, enfim, existem centenas dessas situações e sempre vão existir. </span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O grande problema é que diferente da Europa, aqui existe uma rivalidade a mais, os chamados campeonatos regionais. O que coloca em cheque a fórmula de disputa. Aqui uma equipe não vence para ajudar o rival do seu estado e também não vence se existir a tal mala branca ou preta que for, porque os times precisam de dinheiro. Enfim, ponto corrido em um país onde o "jeitinho" é soberano não rola. Definitivamente. </span></span>Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-10432734199357582022013-11-12T04:33:00.003-08:002019-12-02T03:03:55.850-08:00Isso é Flamengo!<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia; font-size: 14.44444465637207px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIk7AYi9IR6w0gq3bkAcK7C_G218fv7zUrRGqWw8aHskLnUHQbmqhOlNMFyNLcgNbZaKAzYzGCNMn-RD6wTBxHleOBDKwTrIyZXwLSz7zt9ZdRpX8i8_6HHqkuwzOKSocJcMY_uEt95B4/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIk7AYi9IR6w0gq3bkAcK7C_G218fv7zUrRGqWw8aHskLnUHQbmqhOlNMFyNLcgNbZaKAzYzGCNMn-RD6wTBxHleOBDKwTrIyZXwLSz7zt9ZdRpX8i8_6HHqkuwzOKSocJcMY_uEt95B4/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; text-align: left;">Eu sou Flamengo, mas sou mesmo, acredito que desde o útero da minha mãe. Sério! Não me recordo “muito bem”, mas acho que já gritava “Mengoooooooo” dentro da placenta. Doente mesmo, daqueles que quando a mãe colocava o sinto de segurança chutava o útero como forma de repúdio e ouvia ela inocente dizer: “Vai ser jogador de futebol!”. Mal sabia ela que o chute era repúdio a faixa que lembra o rival. Doentio mesmo, daqueles que nem come bacalhau porque lembra o Vasco também. Brincadeiras a parte, eu sou Flamengo mesmo. Desde quando não sei, mas tenho a sensação de que nasci com essa “doença”. Sou daqueles “roxos rubro-negros”, se é que isso existe. Daqueles que debate, fala mal pra caramba do juiz. Que já chutou latão de lixo e quebrou o pé. Do estilo sofredor, apaixonado, que vai ao Maracanã, que tem camisa, short, meia, chaveiro e até RG do Mengão. Enfim, sou Flamengo de coração, daqueles que viu Zico, Bebeto, Romário, Renato Gaúcho e Leandro jogarem. Daqueles que sofreu com Negreiros, Maurinho e Cássio nas laterais, Júnior Baiano e Fernando na zaga. E daqueles que ainda sofre com Gabriel e Carlos Eduardo no meio campo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; text-align: left;">Não preciso mais justificar, sou Flamengo mesmo, mas definitivamente, não sou trouxa. Não mesmo. Não sou idiota, não sou em resumo um besta cego capaz de pagar quinhentos paus ou até duzentos e cinqüenta para ver seu time jogar. Minha vida não é padrão FIFA. Sou brasileiro e realista. A luz vai vencer, o aluguel vai vencer e eu não posso pagar uma fortuna, mesmo que seja para ver o Flamengo também vencer. Repito: minha vida não é padrão FIFA. Meu padrão come, se veste, se diverte, paga, paga, paga e paga. Se elitizaram o futebol, eu fiquei de fora, até porque não sou elite, eu já disse, sou Flamengo, e se sou Flamengo logo não sou elite. Até Freud explica. Simples assim! Se a ideia é como muitos defendem, angariar fundos e conquistar sócios torcedores, esqueça Flamengo, perdeu um torcedor, desculpe um sócio. Torcedor eu deixarei de ser quando minha boca estiver cheia de terra. Quando estiver de partida para a terra do pé junto. Quando abotoar o paletó. Enfim, vamos combinar, sou Flamengo, mas só até morrer. Mas sócio, desses que pagam para Carlos Eduardo ou qualquer outro mesmo que seja craque de verdade, faturar quinhentos mil por mês, eu não sou e nem serei. Não sou trouxa, não sou besta, não sou cego. Já disse, repito: sou Flamengo, e isso é outra coisa, longe de poder aquisitivo, de renda, de dinheiro. Essa onda de futebol do século XXI, do tal sócio, do padrão FIFA é outra coisa. Ser Flamengo é diferente. Ser Flamengo é ir no estádio, pagando um valor digno, ouvir a torcida gritar: favelados, e abri um sorriso, com ou sem dente, cheio de orgulho. Ah! Isso é ser Flamengo</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; text-align: left;">Portanto, o que me resta, como um simples torcedor, pobre, porém digno, é torcer para que o time volte a jogar mal e a diretoria faça promoções que leve os verdadeiros flamenguistas aos estádios. Aqueles que não apenas aplaudem, mas berram, que não apenas chorem, mas morrem pelo Mengão. Enfim, o que me resta é esperar que eles precisem de nós novamente, como muitas vezes precisaram. Aí sim, estarei lá, no meu padrão, padrão Mengão, de camisa, bandeira, terço e garganta afiada, gritando, esperneando, torcendo para o meu Flamengo, aquele Flamengo. </span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="color: #333333; font-family: georgia, "times new roman", "bitstream charter", times, serif; line-height: 19px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-66658501881652781592013-11-07T06:18:00.001-08:002019-11-19T12:54:37.922-08:00Vergonha!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoieY7dewrCnCLBrQR3wQNFoVY8MkE8oUBtVnjbGccb7mK3nUR4b1T80nD_RMqub2Me_ronwFOjDzNESvlIz-lGA-sJvtD6blsv7zCCjgh3ZFFy-8ofoZVAMQ1W6fyL4aNt9pkCG0gU5s/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoieY7dewrCnCLBrQR3wQNFoVY8MkE8oUBtVnjbGccb7mK3nUR4b1T80nD_RMqub2Me_ronwFOjDzNESvlIz-lGA-sJvtD6blsv7zCCjgh3ZFFy-8ofoZVAMQ1W6fyL4aNt9pkCG0gU5s/s320/download.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia; font-size: 14.44444465637207px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: small; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Repórter esportivo: – Saiu neste momento à escalação da equipe dos Políticos Fraudulentos Futebol Clube. Atenção: No gol, Cícero Lucena, nas laterais; Cássio Cunha Lima e Wilder Morais, no meio, Maria do Carmo Alves e Lobão Filho, no ataque; João Alberto e nosso conhecido Clésio Andrade; no banco de reservas; Ivo Cassol e Paulo Davim. Equipe sob a irresponsabilidade do queridinho das Minas Gerais Zezé Perrela. É esse o time que deixou de subscrever a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o que inviabilizou a criação da comissão para apurar as irregularidades da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Dessa forma, foi o Governo Federal conseguiu enterrar a segunda tentativa neste ano de criação no Congresso de uma CPI que poderia investigar as obras da Copa do Mundo de 2014.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Após forte atuação nos bastidores e de cartolas de futebol, o presidente do Senado Renan Calheiros, anunciou que não seria criada a CPI das Federações por falta de apoios suficientes. O autor do pedido para abrir a CPI é do senador Mário Couto (PSDB-PA), que havia apresentado na semana passada 33 assinaturas para se abrir a apuração, seis a mais do que o mínimo necessário pelo regimento interno. O objetivo era investigar supostas irregularidades na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e nas federações estaduais de futebol, mas também previa a apuração de denúncias de mau uso de dinheiro público nas obras da Copa do Mundo. Pelas regras da Casa, os senadores tinham até a meia-noite desta terça-feira (06/11) para retirar as assinaturas. E assim os craques da falcatrua fizeram. Os nomes citados acima, na escalação, retiraram covardemente seus nomes.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">E quem arquitetou tudo? Zezé, ele mesmo, o senador Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro, procurou alguns senadores para solicitar a retirada do apoio. Mas o triste mesmo vem a seguir: “Em réplica, Zezé Perrella admitiu ter atuado, sim, para retirar as assinaturas. Agora olhem isso: “Estamos na véspera da Copa do Mundo. No meu entendimento, uma CPI nesse momento na CBF não seria boa para o futebol brasileiro. Disse Zezé que também ligou para dirigentes de futebol dizendo que trabalharia contra a comissão de investigação. Exato, ou seja, esperar passar a Copa, as Olimpíadas e sei lá mais o que e depois vamos ver isso.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span data-mce-mark="1" style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">É nessas horas que temos a certeza de que o Brasil é mesmo o pais do futebol! Dentro e principalmente fora dos gramados. Que vergonha!</span></div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-60069941801650648082013-10-06T15:56:00.004-07:002019-12-02T03:03:33.407-08:00Trem Azul!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Bvavd99vIWrZv44mc3Uyjsa2kMdM8uUJx7mxkLC7dGnw-KrK2oSfHaZ5xeYSZZORG-C6KfWUrpDYpH-JTZEsv0Ditg8iEDO4-XrEVB2vdDr150Z-aIXYHsmFEltIQOKZgGj6MxfdfmI/s1600/trem-azul-dos-desenhos-animados-6419924.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Bvavd99vIWrZv44mc3Uyjsa2kMdM8uUJx7mxkLC7dGnw-KrK2oSfHaZ5xeYSZZORG-C6KfWUrpDYpH-JTZEsv0Ditg8iEDO4-XrEVB2vdDr150Z-aIXYHsmFEltIQOKZgGj6MxfdfmI/s320/trem-azul-dos-desenhos-animados-6419924.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia; font-size: 14px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large;">Trem, máquina ou locomotiva, seja como você quiser, desde que seja azul, do inglês blue, do mineirês Cruzeiro. Um time, minto, um supertime, que dez anos depois da primeira conquista, da era dos pontos corridos, coloca em xeque, devido à facilidade com que atropela os adversários, a fórmula da competição. Impagável esse Cruzeiro de 2013. Tão bom quanto o de 2003.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Um Cruzeiro imbatível que faz com que estudiosos e poderosos reconsiderem os pontos corridos. Pode ser que algo inesperado aconteça de agora em diante, o que eu particulamente não acredito, estamos na vigésima sétima rodada, mas é bem provável que a máquina azul fature a competição com os pés nas costas. Não existe hoje, repito, vigésima sétima rodada, time que faça sombra ao trem azul. Portanto, não é difícil afirmar, e muitos comentaristas já fizeram isso, que a locomotiva possa faturar o título com sete ou seis rodadas de antecedência. Com 21 pontos a serem disputados. O que de fato, colocaria em debate a era dos pontos corridos. Não que exista alguma possibilidade de questionar o Cruzeiro, mas que alguns poderosos, no caso a Globo, dona do Brasileirão, debateria a fórmula isso é outro fato consumado. A queda de audiência em, por exemplo, seis ou sete domingos consecutivos, colocaria a trupe de Marinho de cabelo em pé. Não há Faustão que segure um domingo concorrido na telinha com um campeonato já definido.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Portanto, longe de desmerecer o Cruzeiro, esse supertime que foi montado na calada da noite e que deu liga, mas a consumação do tricampeonato da Raposa com as tais rodadas de antecedência, vai colocar mais gasolina na fogueira do debate pontos corridos ou mata-mata. Digo mais, aliás, afirmo, o azul celeste está sendo tão inquestionável, que pode, depois de dez anos, colocar um fim na disputa dos pontos corridos. Estádios vazios, baixa audiência, menos dinheiro em vários setores, enfim, os motivos são dos mais variados, mas uma coisa é fato: o Cruzeiro pode não só conquistar um título brasileiro como mudar mais uma página do futebol brasileiro.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: georgia; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px 15px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "palatino"; font-size: large; margin: 0px; padding: 0px;">Parabéns Cruzeiro, pelo tri e por reabrir o debate: a fórmula da disputa. </span></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-16888627271822346742013-09-02T07:04:00.000-07:002019-11-19T12:49:04.446-08:00O Novo Velho Chico!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghsWk6NRf4YfLxuUYbAPWgqTaALfg9TEpSix8RIDcZG5od848u_I1rtGECoMOztlpYurGRbNjaqilEelAq8vcKDGfTGqM0YNqzZZ1KJ4EqL40yXRk5AO2daFzj13krw-ruvX_0UmZOzu8/s1600/fapi3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghsWk6NRf4YfLxuUYbAPWgqTaALfg9TEpSix8RIDcZG5od848u_I1rtGECoMOztlpYurGRbNjaqilEelAq8vcKDGfTGqM0YNqzZZ1KJ4EqL40yXRk5AO2daFzj13krw-ruvX_0UmZOzu8/s320/fapi3.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Saudades do Velho Chico, não aquele das canções, das águas, dos peixes, me refiro ao FAPI. Saudades. Aliás, FAPI que nada. Na minha época era apenas Colégio. “Vou para o colégio”. E como fui, e como fingi que fui, como faltei, como aprontei, como aprendi, como passei quase uma vida dentro do Colégio. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E quando ganhou mais importância e “levou” até nome: Francisco Antônio Pires, ou até apelido: FAPI, eu já estava longe, mas com a lição e o diploma debaixo do braço. Foram quase 15 anos entre os pilares de um gigante da educação. Terceiro, segundo, primeiro andar, casinha do sinal, coqueiro, namorinho de portão, ping-pong, vôlei, futebol, suor, expulsão da sala, risadas e mais risadas, choro, provas, vermelho, azul, notas, enfim, saudades. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Neste exato momento que a principal referência da educação na cidade muda de endereço, chamo atenção para os jovens que hoje frequentam as salas de aula. Talvez também seja hora de mudar. Entender que o que aprende aí se carrega para a vida toda. Eu sei, eu também já achei “fuleiro” este tipo de assunto: “tem que estudar, se não estudar não vai virar nada na vida”. Mas é exatamente para a vida que o Colégio, o FAPI, ou qualquer outra entidade está lhe preparando. Aceite, aprenda. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Gostaria de compartilhar este editorial com grandes nomes da educação em nossa cidade. Pessoas que farão parte da nossa vida eternamente. Pessoas que nos proporcionaram o “ler e escrever”, que nos educaram, nos ensinaram. A minha referência, Leila Barbosa, a Petrô, Dona Geni, a Rocha Iracema, Goreth Leão, Maria da Cantina, Vívian, Sirley, Maria Antônia, Saulo, o mito Epifânio, Livramento, Jorge Barbosa, Natanael, enfim, mestres e nomes da educação barrosense. Não importa para onde o Colégio vá, eles sempre serão nossos eternos professores. Vida nova ao FAPI, ao Francisco Antônio Pires, ao Velho Chico ou simplesmente ao nosso Colégio. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Saudades! E lembrem-se: a educação apenas mudou de endereço.</span></div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-22951243123904171912013-08-15T07:42:00.001-07:002019-11-19T12:49:24.101-08:00Um gigante adormecido!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU1DzFzyqmRDusQt214rX8wLvh06ki9lBEDrOOKTpxZQeKJl50wu6k4CnpPj0azmvuW3qrWsSuTe9Ipk5ywYZPInOMCcEBCHUue5pzbiEdFW1eTk-9YQPUSVXkmpGelhRpMynBsHZkPQk/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU1DzFzyqmRDusQt214rX8wLvh06ki9lBEDrOOKTpxZQeKJl50wu6k4CnpPj0azmvuW3qrWsSuTe9Ipk5ywYZPInOMCcEBCHUue5pzbiEdFW1eTk-9YQPUSVXkmpGelhRpMynBsHZkPQk/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">No passeio
dominical, entre as estruturas de um gigante adormecido, os olhos correm pelas
ferragens corroídas e o silêncio absurdo vagueia entre as quadras e campos
inabitáveis. Naquele momento, faz-se o silêncio que deveria estar habitado por
gritos de gols. Calam-se as competições e diversões familiares, vai embora a
imagem do domingo no parque de madeira que o tempo e a incompetência de
administradores deram conta de levar. O mute ou mudo impera em um reino onde o
grito de vencer deveria estar no lugar mais alto do pódio. Que pódio? Sem
disputa não há vencedores e muito menos pódio. Pode parecer exagero, mas as
lágrimas ganham de goleada da alegria em pleno gigante esportivo da nossa
cidade onde a cortina da fumaça de uma droga que mata em pouco tempo sobe das
quadras de baixo. Aqui é crack versus craque, e o que termina em k e mata, está
vencendo. Socorro! O silêncio e o descaso são os habitantes de carteirinha do
centro esportivo, do chamado clube do povo. Que povo? O povo vai onde tem
festa, alegria, competições, disputa. Sem emoção, sem direção, sem povo. A
conta é fácil. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Enquanto isso, a poucos metros, no
mesmo bairro, que inclusive leva o nome de Santa, o barulho toma conta e os
gritos de desespero clamam por melhores condições. Ao contrário do gigante, a
pequena Cadeia Pública, que foi feita para ostentar 20, hoje comporta cerca de
70 detentos amontoados entre a dura realidade não só da nossa cidade, mas de um
país onde não se investe e não se conjuga o verbo reabilitar. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Enfim, dois
parágrafos e duas realidades distintas com uma mesma mensagem nas entrelinhas,
ou seja, invista em esporte, executivo, e tenha menos criminosos em nossa
cidade. Se uma pequena e simples quadra, como a do Jardim Europa, do Alonso e
da Cohab, pode tirar jovens das drogas e das ruas, o que um poderoso Ceclans
não pode fazer? Pensem! Já diria um autor desconhecido: “Quanto mais quadras e
campos construirmos, menos gastaremos com Cadeias”. Ou se faz algo agora pelo
esporte em nossa cidade, ou comecem a elaborar a ampliação da Cadeia Pública no
município. Pensem políticos, pensem...</span></span><o:p></o:p></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-40085478712229696832013-07-25T11:32:00.000-07:002019-11-19T12:49:46.461-08:00Sim, eles podem!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6Xp05KjqtSnPI1q564cOHehGGIdfet1vZJJOJCBrRLifrzQfr9D1JjJu6eSyqSGNnV7EMcromfNswP3t2b4SRV37epGNXUbg4WJ3BagyXgE82LS2p9lnUCuW-wj42SSS96K1oDEvHRkg/s1600/11-jul-2013---zagueiro-rever-com-a-camisa-que-se-tornou-febre-entre-atleticanos-com-os-dizeres-yes-we-cam-1373590524012_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6Xp05KjqtSnPI1q564cOHehGGIdfet1vZJJOJCBrRLifrzQfr9D1JjJu6eSyqSGNnV7EMcromfNswP3t2b4SRV37epGNXUbg4WJ3BagyXgE82LS2p9lnUCuW-wj42SSS96K1oDEvHRkg/s320/11-jul-2013---zagueiro-rever-com-a-camisa-que-se-tornou-febre-entre-atleticanos-com-os-dizeres-yes-we-cam-1373590524012_615x300.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A
América é de um tal Galo, de umas Minas Gerais, lá no Brasil de Cabral, perto
da terra do Papa. A América, aquela desejada e libertadora, é de um bichano de
crista alta, que carrega um santo entre as traves, que se concretiza com uma
rocha na lateral e duas torres no miolo. De um Galo de volantes grandes e
pequenos, experientes e novos. Um alvinegro de meias, de sorrisos “desdentados”
e cabelos ou penas ao vento. Galo de atacantes com alegria nas pernas, matadores,
fortes e vingadores. Uma ave que carrega e congrega um místico pensador e supersticioso
fora das quatro linhas. Um Clube, Mineiro, Atlético, enfim, um Galo ou Galão de
uma massa de alma preta e branca agora mais do que lavada, esfregada, batida,
torcida e que vai para o varal, onde seus seguidores, não torcedores, seguirão
contra tudo, todos e o vento.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">É
simples assim: se algum dia lhe perguntarem, respondam: esse foi o campeão da
Libertadores 2013. Esse tal de Galo, de um
povo sofredor e surrado, que fazia e vivia de quatro algarismos (1971), a sua
história. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sim,
eles acreditaram e venceram. Além da qualidade e superioridade técnica e
profissional, os deuses do futebol estavam do lado deles. Estavam e estão. Como
pode um pé, em fração de segundos, tocar e impedir uma bola de entrar? Uma luz
que vai embora sem “ninguém” saber ao certo o que aconteceu. Inacreditável um
atacante adversário escorregar em um gramado padrão FIFA. Como pode? Pode sim.
Basta acreditar. Eles acreditaram e venceram. <span lang="EN-US">Yes, we can ou se preferirem: Yes, we C.A.M.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: left;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Parabéns, Galo. Parabéns, torcedor. Essa era de vocês e não poderia e não tinha como ser
de mais ninguém. Libertas que será tamem. Liberdade ainda que tardia. Sintam-se
livres de um tal e único 1971. Agora vocês são mais do que um ano, que um
brasileiro, são detentores da América, donos de 2013, de um novo século, de
novos tempos, de novas conquistas.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Estão
livres! Liberdade... Parabéns, Galo!</span></div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-1697599459376860392013-07-04T10:15:00.001-07:002019-11-19T12:50:24.418-08:00Julho, de novo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmD8CRur9RoYdduBm-HebaqzSP-kr3RB1gw-E_5USL_DG-pRLn-_hY1DJvV8pqsY7JrvcyuOvL7WOi6r65LW4oh0jXEuNpXWqaBvQ1LjW99rprstWNvvTqmtOjf7lWFCix4c_R_s0qge4/s400/frio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmD8CRur9RoYdduBm-HebaqzSP-kr3RB1gw-E_5USL_DG-pRLn-_hY1DJvV8pqsY7JrvcyuOvL7WOi6r65LW4oh0jXEuNpXWqaBvQ1LjW99rprstWNvvTqmtOjf7lWFCix4c_R_s0qge4/s320/frio.jpg" width="320" /></a></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2672">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2672">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2672" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2671" style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">É julho de novo. É frio novamente e corta, como já escrevi em outras ocasiões, mas fica quente com o calor do nosso povo tão receptivo, simpático e convidativo. É interior, a quilometros da capital, é terra fria de corações e braços abertos para quem quiser chegar. Já é tradição: o povo vem, as pessoas chegam de alguns lugares desconhecidos e se tornam conhecidas em um simples e pequeno mês. Quem não traz agasalhos suficientes, sente o calor de um povo que não empresta só o vestuário, mas empresta a alma, o coração. Povo que recebe em casa, busca na rodoviária, leva nos cantos e encantos das Praças que são palcos das festividades julinas e que tem como fundo musical a áurea das vozes de todo o Brasil. </span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2672" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2672" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Vozes, nossas e deles, sussurradas no inverno por um Festival da Canção qualquer que traz e leva talentos sonhadores. Quem vem, volta. Volta no julho seguinte porque sabe que o seu lugar estará reservado no cantinho da Praça ou no quarto do amigo até então desconhecido. É simples, sem tapetes vermelhos, sem taças. Serve-se em copo de plástico mesmo. Se bebe e se comemora em um buteco qualquer. É assim: mineirinho mesmo, acolhedor, é interior, é gostoso e aconchegante. </span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2734" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2734" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2733" style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Portanto, sejamos como sempre fomos, abramos os braços e o coração para nossos poucos e contentes visitantes. Para nossos filhos, estudantes e trabalhadores que têm a oportunidade de relembrar julho na nossa cidade. Sejamos receptivos, acolhedores como sempre fomos. </span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2736" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2736" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span id="yui_3_7_2_1_1372956193887_2735" style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">É julho, é mês de receber calor vizinho e esquentar a vida com nossos simples e bem feitos eventos. Não de hoje, mas de sempre! Tem festa à beça. Tem lugar para todo mundo, mas corra porque julho passa como o tempo que não pára. No fim, ficam bocas e mãos rachadas e as fotos de um mês de julho no interior.</span></div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-10079386776476739852013-06-14T17:43:00.000-07:002019-12-02T03:00:20.156-08:00Salve! Salve!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1qaa0_NFEDefAb3ykgJjLoZDtgxHM6HLUIWsitTC4feIsiXXCy-Unj7xByuH1sNZ5P5ezMR4_tpisKzX_8aAPF2xacscr59oC1RoQAYBeBdQsfkUhrN3WXYfHIAtvmAEo1mizZgUVLqA/s1600/ato03_1_de_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1qaa0_NFEDefAb3ykgJjLoZDtgxHM6HLUIWsitTC4feIsiXXCy-Unj7xByuH1sNZ5P5ezMR4_tpisKzX_8aAPF2xacscr59oC1RoQAYBeBdQsfkUhrN3WXYfHIAtvmAEo1mizZgUVLqA/s1600/ato03_1_de_1.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E
eis que o Gigante da pobre natureza se desperta e se levanta do tal berço esplêndido.
Talvez seja tarde, é verdade, mas o florão da América acorda aos gritos de
cidadãos, que em outras mil palavras, cansaram. O que vale a partir de agora
não são mais os três pontos ou a classificação para a próxima fase. O que está
em jogo, e se é que pode ser chamado de jogo, é a reputação de um povo que
aguarda há 513 anos uma mudança. Chega de gols e muito menos de bolas na trave.
O que vale é dar uma dentro, acertar em cheia, mostrar, às diferentes siglas jornalísticas
do mundo, quem somos e para que viemos. Além do surfista de trem e das bundas e
bolas brasileiras, é hora de ser capa do New York Times. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Pelas
ruas, o povo heroico, do fálido brado retumbante, desce e sobe aos berros e cantos
o cessar do penhor e da desigualdade crônica em que vivem. Chega! Basta! O que
estava na garganta passa pelo braço forte, pelo seio, pelo peito e pela própria
morte e sai pela boca em forma de ó liberdade. Em busca de um sonho intenso, um
povo vívido, de amor, esperança e de raiva, muito raiva. São anos, décadas e
ditaduras embutidas e sucumbidas da terra que desce para o caminho negativo
onde salafrários e fraudulentos agora vão querer fazer de palanque dos
inocentes. Não foram e nem serão apenas vinte centavos que revoltarão a imagem
de um cruzeiro que há séculos não resplandece. Foram a história e as desavenças
de imoralidades e desigualdades que trouxeram o povo até as avenidas e na sola,
não nos bancos de couros ou nas carcaças que usam para superfaturar o povo. A
pé, na marcha, no peito e na raça, fora dos campos, dos gramados exorbitantes.
Aqui, na rua, na esquina, no coração do mundo. Não quando a rede balança, mas
quando a gente balança o mundo. Sem gol de cabeça, mas de peito erguido. </span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Hoje,
tardiamente ou não, nossas ruas têm mais vida, mais amores, mais coragem, mais
igualdade, mais exemplo. Pelo menos uma vez, Estado, seja símbolo. Protestos
sempre, e paz agora, no futuro, e na glória do presente que se instaura nas
esquinas, entre bombas e injustiças. A clava forte, o povo forte, a gente forte
e os engravatados “brasilianos” fracos, como suas posturas ao longo do tempo. Em
teu formoso e claro pensamento estratégico, o povo soube e sabe a hora de ir.
Estão surpresos os picaretas de anéis de doutor. Quando todos imaginavam o
velho e fosco país do futebol e do carnaval se rendendo às belezas e dribles dos
milionários da bola, os pobres e desacreditados cidadãos comuns se organizaram
e aproveitaram o palco intitulado Confederações. Não existia momento melhor
para mostrar ao mundo o que de fato os índios descobriram e os porcos políticos
destruíram ao longo do tempo. Como se há
anos houvesse um planejamento e na hora certa o cheque fosse dado, com fundo,
de caráter, mas mate, bem na mira, na capital econômica, na capital de fato, na
cidade maravilhosa. As placas da verdade estão instaladas não em muros e outdoors,
mas nas mãos do povo, no olhar de quem paga a culpa por viver em um país de
terceira por causa de escrotos de primeira. Aos turistas, gringos, CNN, CBN,
BBC e outras inúmeras letras que formam pensamentos: “Sejam bem vindos ao Brasil”,
aqui verão que um filho teu não foge à luta.</span><o:p></o:p></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-88287877407556603932013-05-28T10:09:00.002-07:002019-12-02T03:04:57.896-08:00Mulher versus futebol<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVj4VTtupw_0f47aMJ3N6pp0JbX-nfKexRg2v_FGxvafwh0JMR_aAC4-0CrWWOjeHIGU-JTa-QxOCKkHmrkFSh3L6cK1bmuhv5oq1rqRp9bn2Yg3WoTdAnrzWTxFmgvY_iTOly4NbNT_o/s1600/mulheres-e-o-futebol-68-149.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVj4VTtupw_0f47aMJ3N6pp0JbX-nfKexRg2v_FGxvafwh0JMR_aAC4-0CrWWOjeHIGU-JTa-QxOCKkHmrkFSh3L6cK1bmuhv5oq1rqRp9bn2Yg3WoTdAnrzWTxFmgvY_iTOly4NbNT_o/s320/mulheres-e-o-futebol-68-149.jpg" width="320" /></a></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3138" style="background-color: white; font-family: tahoma, 'new york', times, serif; font-size: 13px; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 10.5pt;"><br /></span></div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3138" style="background-color: white; font-family: tahoma, 'new york', times, serif; font-size: 13px; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-size: 10.5pt;"><br /></span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3138" style="background-color: white; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3137" style="color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Começou! A bola rolando novamente e pra valer - não como naqueles estaduais medíocres. O corpo novamente estirado na cama, a rebarba do almoço ainda sobre o fogão e a ressaca do sábado instaurada no céu da boca.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: large;">É domingo, daqueles em que dois jogos não são o suficiente para amenizar a ausência do futebol brasileiro e seus grandes duelos. Está de volta o tal do Brasileirão: amante dos marmanjos e horror da mulherada que prefere a Praça, a pipoca ou o sorvete, e, um filme a dois.</span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3115" style="background-color: white; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3122" style="background-color: white; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3121" style="color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Apita o juiz, empurra a vasilha de sobremesa sobre o criado e seu ar mal criado também entra em campo de camisa, short e meião. De agora em diante, lá se vão ininterruptos oito meses de emoção e frustrações amorosas aos domingos, talvez sábados e quartas à noite. Haja flores e beijos às segundas. O eterno confronto futebol versus mulher! A troca de olhares, a troca de canal e até a troca das mulheres. Definitivamente eles não nasceram um para o outro. Este triângulo amoroso não dá liga. Homem, mulher e futebol, não nessa ordem, não conseguem viver em harmonia.</span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3122" style="background-color: white; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3124" style="background-color: white; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3123" style="color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas, que seja eterno enquanto durem os 90 minutos. Falta! Na entrada da área e na saída cozinha. O replay mostra como ela pisou o pé dele e jogou um olhar a lá: Esse futebol ainda vai dar! Se vai, se deu, deu pênalti e os olhos correm para a TV, esquece o corpo, seja qual for, o olhar é cravado na cal. Vai pintar o momento de alegria do domingo, vai soar o grito de gol e de divórcio. Você abre os braços, ergue as mãos ao comemorar e ela desce ele, em forma de batida, de estaca. Toma! Quem mandou gritar, logo agora que o sono dela era mais profundo que o buraco no meio campo do seu time.</span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3124" style="background-color: white; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3126" style="background-color: white; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3125" style="color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ufa! Já estamos nos acréscimos, o timão, timinho, seja o que for, vai ganhar. E você, provavelmente vai perder, ela vai travar o sorriso, olhar desconfiada e balbuciar alguns clichês mulher versus futebol:</span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3126" style="background-color: white; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3127" style="background-color: white; line-height: 15.05pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span id="yui_3_7_2_1_1369760136760_3144" style="color: #333333; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ah esse futebol... isso ainda vai dar! </span></div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-16889552238773629742013-05-07T18:14:00.003-07:002019-11-19T12:50:55.107-08:00Eu e Ela!<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Ela tirou a
bandeira devagar, colocou o suporte que assegurava sobre a caixa d´água e não
embolou, enrolou-a carinhosamente, sorriu discreta e acariciou-a como se
acaricia os cabelos de uma pessoa amada. Mas ela ama a bandeira. O toque sereno
e suave sobre o verde e amarelo demonstrava o amor. Ela tirou como quem não vai
voltar para colocar. A sacola recebeu o manto, fez barulho como faz e abraçou
os braços da senhora que talvez acreditasse que aquela poderia ter sido sua
última Copa do Mundo. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Me fiz de cego
olhando fixamente, ela me viu e eu não quis vê-la. Desci as escadas com os
tênis que fui buscar na laje e fiquei pensando quantas Copas vou suportar. Dói
esperar, dói cada vez mais subir esses degraus, dói ver o que vi, dói imaginar
que um dia também posso recolher a bandeira da laje pela última vez. Quantas
Copas vou suportar? Já se foram algumas, bem menos que a senhora vizinha. Como
sei? Seu físico entregava. Para subir na laje com toda aquela dificuldade
algumas Copas já tinham passado.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Eu não suportei
e chorei a morte da velha que ainda está viva. Sorri vendo ela novamente pelas
janelas do segundo andar e sorri de novo lembrando que ela poderia estar mais
feliz do que eu. Ora por que! Ela viu e eu não vi um negro rei jogar. Ela sabe
o que é um furacão e eu não vi nem vento similar. Ela talvez estivesse no
maracanaço e eu chorei por causa de um Melo qualquer. Ela sabe o que são pernas
tortas e eu me contento com algumas cabeças duras. Ela ouviu pelo rádio um tal
Telê e eu briguei com um anão que quis ser príncipe e inverter os contos
infantis. Sócrates, Zico, Júnior, Falcão, eu só tenho no álbum, ela deve ter na
imaginação.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Definitivamente
eu não devo chorar. Ela deve estar rindo de mim. A senhora viu tanta coisa que deve
ter dó do que eu ando assistindo e torcendo. Perdi. Ela tirou a bandeira e eu
tiro meu time de campo. Feliz é ela, eu sou apenas um vizinho curioso. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOCgMNaBmdyj83RGxvyujkB4owMQWxb5uAB9fMJPC3erbmYtca6mTz4xiGHXacEdGt7ThEMiy-3BQdtaDITa-Gtf-yH_drhzaXPpqtMEcnqFrRPHd7eRPstuoVPjSUAyLWqVNHbjbHsz4/s1600/Significado-Cores-Bandeira-do-Brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOCgMNaBmdyj83RGxvyujkB4owMQWxb5uAB9fMJPC3erbmYtca6mTz4xiGHXacEdGt7ThEMiy-3BQdtaDITa-Gtf-yH_drhzaXPpqtMEcnqFrRPHd7eRPstuoVPjSUAyLWqVNHbjbHsz4/s320/Significado-Cores-Bandeira-do-Brasil.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-66594394998140378832013-04-18T17:02:00.001-07:002019-12-02T03:05:37.571-08:00Quem era?<br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Outro dia o telefone tocou, já era tarde, na telinha da TV eu mal
conseguia enxergar o belo rosto da apresentadora do jornal da globo. É verdade!
Já era para eu estar na cama, com direito a travesseiro e tudo mais, mas as
piadas sem graça da turma do Casseta & Planeta me fizeram cochilar ali
mesmo, naquele sofá duro e desconfortável. Era um amigo, um antigo amigo,
daqueles que a gente esquece até o nome, e que eu já não via há anos, a voz
grossa e o som de um sorriso contido na garganta pela felicidade de ter me
encontrado em casa, entregava-me quem era, aliás, eu sabia quem era, mas o
problema era o nome, ainda era uma incógnita. A cada palavra, a cada entonação
eu desenhava na imaginação o rosto perfeito do amigo que estava do outro lado
da linha. Mas o nome, bom! </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O nome não vinha. Ao longo da conversa eu recordava
as nossas baladas, lembrava da sua família, do dia em que em que roubamos
frutas juntos, do tempo em que nosso time ganhava quase todas as competições,
enfim, veio tudo na memória sonolenta, até o barulho do trem que fazia parte da
trilha sonora da nossa infância. Mas o nome, bom! O nome não vinha. A conversa
ganhava altos e baixos tons, a gente viajava junto numa infância perdida,
pobre, porém feliz. Relembrava as amigas do colégio, as quedas de brincadeira
nos postos que resultavam em saladas de frutas ou até mesmo em apertos de mãos.
Falávamos dos amigos daquela época que hoje carregam a difícil tarefa de ser
pai e mãe, das dificuldades que enfrentaram, daqueles que partiram sem
despedir, dos chatos, perversos, meigos, tristes, alegres, sorridentes,
problemáticos, enfim, eram tantos amigos, tantos assuntos, tantas histórias e
muita indignação da minha parte por não lembrar apenas o nome do sujeito.</span><br />
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: large; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></span>
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: large; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Ana Paula Padrão! Não! Esse não era o nome dele ou de algum parente, mas
sim o nome da mocinha da tv que já se despedia, o que comprovava que a conversa
havia rendido. Foi triste, mas tive que engolir calado e ainda com sono, toda
aquela viagem aos tempos passados, tempo em que o pó de cimento talvez fosse
mais intenso na nossa cidade que ainda dependia e infelizmente ainda depende
daquela indústria. Eu já tinha me denunciado a ignorância, e quando imaginei
entregar os pontos e cometer o pecado de perguntar: Como você se chama mesmo?
Ele do outro lado da linha soltou um cacoete que não me levava a pensar em
outra pessoa a não ser nele mesmo. O nome subiu pela garganta, atravessou boca
adentro e veio na ponta da língua. Mas que pena, não ficou, não saiu, não
soletrei, não consegui lembrar o nome dele, nem mesmo com a sua assinatura, ou
seja, com o seu cacoete reconhecível e imitável. O gordo entrou no ar, fez todo
o seu ritual, apresentou os convidados e neste momento, minha ligação chegou ao
fim, o amigo oculto se despediu, mandou abraços para o resto da república, me
convidou para passear em sua cidade, riu mais uma vez do tombo que levei quando
cai do pé de jabuticaba nos tempos de criança e despediu, desligou e me deixou
de boca aberta, de consciência pesada e com muita saudade de uma infância que
eu jamais vou esquecer. Pelo menos é o que eu espero.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw6sTrsQtmN8Xn3SliW5Bflo_ygIOPbISmiSooaFZFYBUkQZs5kjVOzmucd0RpkwbRMef_9A5Ztnituat4WMQabcxC23gYk9XqSj2q8Z20hov7rUtAffeCAgHyPq6bF3jHkxDEWWDi1m4/s1600/telefone.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw6sTrsQtmN8Xn3SliW5Bflo_ygIOPbISmiSooaFZFYBUkQZs5kjVOzmucd0RpkwbRMef_9A5Ztnituat4WMQabcxC23gYk9XqSj2q8Z20hov7rUtAffeCAgHyPq6bF3jHkxDEWWDi1m4/s320/telefone.gif" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Texto de 2006. Arquivo Pessoal.</div>
<br />
<br />
<br />Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-46936179700603661802013-03-10T05:44:00.000-07:002019-11-19T12:51:36.925-08:00Brasil: o país da impunidade.<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Definitivamente, o Brasil é o país da impunidade. Que
novidade! Descobriu-se o Brasil! É verdade, não há nada de novo nisso. Mas ao ler
os jornais, um dia depois que o ex-goleiro Bruno foi condenado, a sensação foi
de extrema decepção e vergonha. Brasileiro, eu? Não. Sou turista, estou aqui
passeando. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Na quinta o goleiro é condenado a 22 anos de cadeia. Na
sexta, os jornais trazem em suas capas a manchete: “Bruno ficará preso no
máximo quatro anos”. Esse é nosso Brasil, o eterno país do futuro e, desde
que Cabral nos descobriu, o país que está deitado eternamente em berço esplêndido.
Vergonha! A máxima “Cadeia é para pobre” é, sem dúvida, o lema e tema dessa
terra vergonhosa. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Um jogador, que se acha melhor que os outros seres humanos
porque defende um time popular, resolve dar ordens a comparsas para matar uma garota. Os mesmos obedecem à risca, porque foram bem pagos para isso, e agora o ex-goleiro ficará três
ou quatro anos na cadeia, no máximo. O país da piada pronta: Brasil.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Enquanto isso, na sala de justiça: Do outro lado do mundo,
onde o buraco é bem mais embaixo, um tribunal egípcio condenou à pena de morte
21 pessoas julgadas pelo massacre no estádio de Port Said, em que 74 pessoas
morreram em enfrentamentos entre torcedores de dois clubes de futebol rivais em
fevereiro de 2012. Talvez essa também não seja a solução. Tirar vidas não
resolverá o problema de enfrentamento da humanidade, até porque, mais 30
pessoas morreram em protesto contra essa decisão de pena de morte. Mas, pelo
menos aqui no Brasil, fazer cumprir a lei, de fato, seria a solução. Ora, se o ex-goleiro,
seja de onde for, foi condenado a 22 anos, que se cumpram os 22
anos. Bom comportamento, réu confesso, primário, nada disso importa. Ele foi
julgado e condenado porque mandou matar. Portanto, que seja cumprida a pena integralmente. Mas
a lei permite que... não importa o que a lei permite ou não. Será que autoridades
e políticos não pararam para pensar que são essas “brechas” na lei que estão
acabando com o país? Façam urgentemente uma reforma na Constituição. Façam uma
reforma nas leis deste Brasil. E façamos urgente também uma reforma de conceito
e escolha desses políticos que julgam e fazem as próprias leis. Chega!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">E dois dias antes da decisão do julgamento, a presidenta
deste país veio a público falar de rigor na Lei Maria da Penha. Veio pedir
rigidez e elogiar a tal lei. “Uma das melhores do mundo”, classificou assim a
Lei Maria da Penha a presidenta Dilma. Piada. Será que se a filha dela tivesse
sido morta e jogada aos cães e o mandante estivesse livre, nas ruas, em três ou
quatros anos, ela teria soletrado essa frase? Vergonha. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">O Brasil é, de fato, um país cheio de belezas
naturais, o país do futebol, do Carnaval, enfim, mas não podemos fechar
os olhos, assim como a justiça faz, para as impunidades. Aqui não existem
leis, existem formas de burlar a lei. Zombam debaixo do nariz das autoridades.
Comentem crimes e saem rindo pela porta da frente. Estimulam a violência e
cruzam os braços diante de um livro grosso e ineficaz. São vexatórias as leis
deste Brasil. Vergonha mundial. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfXqGqbR0GH2lsLyPRgSFEYR48cMYnqtYWnBaMZ86U9h90ax15LNM_1NxbRCp92K1WxjVix9PpN4w-8bgsUcwq9Rs3AocPgxhqik7cB8AztlhgiPgwCLmEmuvM4CTkKhSzP8dRLnwfYSw/s1600/bruno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfXqGqbR0GH2lsLyPRgSFEYR48cMYnqtYWnBaMZ86U9h90ax15LNM_1NxbRCp92K1WxjVix9PpN4w-8bgsUcwq9Rs3AocPgxhqik7cB8AztlhgiPgwCLmEmuvM4CTkKhSzP8dRLnwfYSw/s320/bruno.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8656831598009763346.post-72923018511661031442013-03-03T04:34:00.001-08:002019-11-19T12:51:56.800-08:00<b>Obrigado, Zico!</b><br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A primeira lembrança que tenho vem da tal cozinha de fora. É
porque na casa da vovó tinham duas cozinhas. A cozinha que mais tenho
recordação é essa, a de fora. Porta surrada, meio azul desbotado, fogão a lenha
envernizado de vermelho e manchado de fogo, uma mesa com um plástico grosso,
uma fruteira e frutas de mentira, um armário de verdade e velho e uma janela
pequena que insistia em não abrir. E lá em cima, no canto, longe do alcance dos
netos, que eram muitos, o rádio. Um
caixote enorme, como botões grandes e vozes grossas, ásperas e emocionantes. Tudo
isso sob as telhas de amianto escuras por causa da fumaça.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Quando vovô ligava o tal rádio, do qual confesso que um dia
tive medo, tinha abraço, tinha beijo, tinha riso, tinha choro, tinha vida. Foi ali,
naqueles pequenos metros quadrados, que eu senti e descobri o significado de
emoção. E mesmo que a gente quisesse
sair, e a gente não queria, não tinha como: Vovô não deixava. E mesmo que eu
passasse por entre as pernas dele, e eu não queria passar, na porta havia dois
“guarda-roupas” enormes que atendiam por “Tios”. Impossível passar, impossível
sair da cozinha de fora depois que ligavam o rádio. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">E quando Waldir Amaral gritava: É falta na entrada da grande
área! Vovô, a quase 500 km do Maracanã, antecipava o locutor e dizia: Aí vem Zico!
Quase que em eco Waldir Amaral narrava: Aí vem Zico! Neste momento o silêncio
que já era ordem, se tornava lei. O único som presente era o das lenhas
estalando no fogão. Na cozinha de fora, na de dentro, na horta, não se ouvia
nada a não ser a voz do rádio. “Atenção, Zico se prepara para a cobrança. A barreira é formada a dois, três passos da linha da grande área. O galinho de
Quintino ajeita a bola. Correu, atirou, bateu, é gol!” Meu cérebro insiste em
não esquecer essa vinheta: Flamengooooooo! Volta o narrador: Zico, o galinho de
Quintino, faz a alegria da torcida. E fazia mesmo! Era neste momento que a palavra
família fazia sentido. Eu largava o jogo de botão que segurava na mão suada e
ansiosa e abria os braços para receber o abraço do Vovô. Na cozinha de dentro, as tias gritavam. No terreiro, vovó erguia os braços aos céus e, lá dentro da
cozinha de fora, era festa. Os tios se abraçavam, os netos bagunçavam e a minha
mente capturava tudo à minha altura, ou seja, na altura da cintura, que era de
onde eu via as mãos calejadas de vovó se encontrando em forma de aplausos. O fogo da lenha que estalava e soltava faíscas como se fora fogos de artifício,
a mão da tia mais velha que abaixava o som do rádio e perguntava: Quem fez pai?
E em coro, tios, netos, irmãos ecoavam: Zico! O som voltava ao volume máximo,
os pulos continuavam, os vizinhos gritavam e a cozinha de fora parecia a geral
do Maracanã. É festa, é gol de Zico, tem abraços, tem terço na janela, tem
choro e gosto de emoção. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A vida, como os acréscimos do segundo tempo, passou rápido e
hoje i-pads, i-phones e televisões super sofisticadas nos separam de um rádio
velho e de um craque de quatro letras.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mesmo assim, obrigado, Zico! Você foi mais que importante,
não só pelos títulos, dribles e gols, mas por reunir minha família uma vez por
semana por muitos anos, ali, naquele espaço simples e talvez desajeitado. Obrigado, Zico, pelo cheiro de lenha queimada que impregnava nas roupas, pelos apertos e
tapas dos tios, pelo sorriso da vovó, pelo grito do vizinho, pela cozinha de
fora e pelos abraços do Vovô que hoje só conquisto em meus sonhos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA7ATr1keN4EQhuZYvR2chM_WBh2C-1K5FgcMy1UHkAKsgUzWLxgWMedcJ2wF2cVRer7AuReNHPJU6w5Yu0VEsWj49L6IMfBB5F67S1CchpJ44_0CxerNSLQC5CMaguIRNH4qq8LDeC4o/s1600/Zico3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" wrc_done="true"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA7ATr1keN4EQhuZYvR2chM_WBh2C-1K5FgcMy1UHkAKsgUzWLxgWMedcJ2wF2cVRer7AuReNHPJU6w5Yu0VEsWj49L6IMfBB5F67S1CchpJ44_0CxerNSLQC5CMaguIRNH4qq8LDeC4o/s320/Zico3.jpg" width="320" /></a><span class="wrc_icon wrc13" rating="{"icon":"green3-16.png","rating":1,"weight":3}"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Parabéns, galinho!</div>
<div id="wrchoverdiv">
<div id="wrccontainer">
<div id="wrcheader">
<div id="wrctitle">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
<div id="wrchoverdiv">
<div id="wrccontainer">
<div id="wrcflags">
<div class="wrcicon" id="wrcicon_shopping">
</div>
<div class="wrcicon" id="wrcicon_social">
</div>
<div class="wrcicon" id="wrcicon_news">
</div>
<div class="wrcicon" id="wrcicon_it">
</div>
<div class="wrcicon" id="wrcicon_corporate">
</div>
<div class="wrcicon" id="wrcicon_pornography">
</div>
<div class="wrcicon" id="wrcicon_violence">
</div>
<div class="wrcicon" id="wrcicon_gambling">
</div>
<div class="wrcicon" id="wrcicon_drugs">
</div>
<div class="wrcicon" id="wrcicon_illegal">
</div>
</div>
<div class="wrchorizontal">
</div>
</div>
</div>
Bruno Barrosohttp://www.blogger.com/profile/14262165393279696008noreply@blogger.com0