Como não escrever de um líder, ainda mais quando este parte e a liderança perpetua e perpetuará pela terra em quanto terra. Mais uma vez, das raras vezes, vai o homem, fica o exemplo. Exemplo de liderança, de luta e humildade. Um homem capaz de planejar por 27 anos, por trás das grades, um sonho eterno. Sonho branco, verde, amarelo, azul e africano.
Por todas as esferas, com destaque para a política, de onde derrubou um regime "sangrento e preconceituoso", passando pelo esporte, onde fez história unindo povos. Madiba nos deixa e deixa um pequeno lembrete: é possível viver em harmonia, independente da cor, credo e time. Sim, time. Seres como Mandela passam rápidos em nossas vidas e se não prestarmos atenção, não entenderemos que o esporte, por exemplo, serve apenas para reunir povos, crenças e emoções. Gols, pontos, jardas, cestas, try, enfim, são meros detalhes diante de olhos que não enxergam apenas vitórias entre quatro linhas, mas além, muito além delas.
Diante de um adeus, ou um até logo, porque há vida depois de Mandela, torcemos que apenas o homem, seja passageiro, que o exemplo, o modo, a fórmula continue e nos ensine por muitos e muitos anos. Que não esquecemos facilmente a maior de todas as lições, ou seja, que nós homens, seres, possamos entender de uma vez por todas, que vencer não quer dizer ficar com a vitória, com a taça, com a honraria. Vencer, segundo Mandela, é mais do que qualquer significado. Vencer é conquistar respeito.
O esporte o saúda Madiba. Neste momento tão "triste", nossa dor é invadida pela felicidade que sempre veio estampada em seu rosto, por trás daquela roupa sempre colorida e daquele sorriso sempre cativante.
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