A América é de um tal Galo, de umas Minas Gerais, lá no Brasil de Cabral, perto da terra do Papa. A América, aquela desejada e libertadora, é de um bichano de crista alta, que carrega um santo entre as traves, que se concretiza com uma rocha na lateral e duas torres no miolo. De um Galo de volantes grandes e pequenos, experientes e novos. Um alvinegro de meias, de sorrisos “desdentados” e cabelos ou penas ao vento. Galo de atacantes com alegria nas pernas, matadores, fortes e vingadores. Uma ave que carrega e congrega um místico pensador e supersticioso fora das quatro linhas. Um Clube, Mineiro, Atlético, enfim, um Galo ou Galão de uma massa de alma preta e branca agora mais do que lavada, esfregada, batida, torcida e que vai para o varal, onde seus seguidores, não torcedores, seguirão contra tudo, todos e o vento. É simples assim: se algum dia lhe perguntarem, respondam: esse foi o campeão da Libertadores 2013. Esse tal de Galo, de um povo sofredor e surrado, que ...